3 dicas para acertar no financiamento imobiliário

Dicas para acertar no financiamento imobiliário

Muitas pessoas sonham em comprar sua própria casa ou apartamento, mas o financiamento imobiliário pode parecer complexo para iniciantes. No entanto, com as atuais taxas de juros baixas, é um ótimo momento para realizar esse sonho. O mercado imobiliário está aquecido, com um aumento nas compras financiadas, de acordo com a Abecip. Para simplificar o processo e evitar erros, reunimos dicas essenciais para guiá-lo do início ao fim da compra de sua nova casa. Não se intimide pela burocracia; é possível conquistar sua casa própria com segurança.

Taxas de juros baixas

Analise as condições oferecidas por diversos bancos, levando em consideração prazos e taxas de juros disponíveis. Evite tomar uma decisão baseada unicamente no fato de já ser cliente de um banco. Embora a confiança possa facilitar a aprovação de crédito, é importante explorar as ofertas de outras instituições antes de tomar uma decisão final.

Vale ressaltar que o atual cenário econômico se caracteriza por taxas de juros no mercado imobiliário extremamente baixas, impulsionadas pela queda da Taxa Selic. Em setembro de 2016, de acordo com dados do Banco Central, a média das taxas de juros para operações de financiamento imobiliário reguladas estava em 10,31% ao ano. Contudo, em setembro de 2020, essa média despencou para apenas 7,11% ao ano. Diante desse contexto, o momento se mostra altamente propício para aproveitar as vantagens do crédito barato e realizar o sonho da casa própria.

Planejamento para pagar a entrada

É importante lembrar que um financiamento imobiliário geralmente cobre até 80% do valor do imóvel. Os 20% restantes devem ser pagos como entrada, com seus próprios recursos. Portanto, é fundamental planejar com antecedência e garantir que você tenha esses fundos disponíveis quando for assinar o contrato de financiamento. Uma opção comum é recorrer ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para compor essa entrada, desde que você atenda aos requisitos para utilizar o fundo.

Além disso, o FGTS pode ser utilizado para amortizar parte da dívida ou para cobrir até 80% do valor das parcelas mensais (por até 12 meses consecutivos). Para ser elegível, você deve ter pelo menos três anos de trabalho com carteira assinada, consecutivos ou não, e atender alguns critérios.

Atenção ao Custo Efetivo Total (CET)

O custo real de um financiamento não se limita às taxas de juros divulgadas pelo banco. Antes de assinar o contrato, é crucial avaliar o Custo Efetivo Total (CET) associado à operação, que engloba:

  • A taxa de juros do banco, como a anunciada nos canais da instituição.
  • Seguros obrigatórios, tanto para o imóvel como para morte e invalidez permanente.
  • Taxas de administração.
  • Índices de correção vinculados às parcelas, que podem ser o IPCA (índice de inflação) ou a Taxa Referencial (TR), esta última definida pelo governo e atualmente zerada.

Esse custo é diluído ao longo das parcelas pagas mensalmente. Em certos casos, quando você dispõe de um aporte financeiro ou sua renda aumenta, é possível antecipar prestações, obtendo assim descontos nos juros a serem pagos. Portanto, é fundamental compreender o CET para tomar decisões financeiras informadas no processo de financiamento imobiliário.

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